2 de mai. de 2013

Dicas para Djs

DICAS PARA DJSFazer um som que todo mundo gosta numa festa depende muito da sensibilidade do DJ. Mas algumas dicas técnicas podem ajudar a manter o público animado.
DICAS PARA DJS - Como fazer qualquer festa bombar?
Para se manter no mercado, o DJ precisa ter muito poder de comando das picapes. Isso é adquirido com o tempo de experiência na profissão, muita sensibilidade e técnica. Essas características são importantes para fazer uma festa bombar. E para garantir o sucesso da sua festa, siga essas cinco dicas:
01 – Nada de tocar músicas extensas. O bom é tocar no máximo dois ou três minutos de cada música. Os sons longos podem entediar as pessoas. Mas também não dá pra fazer a passagem de uma música para a outra muito rápida, pois assim, o público vai se irritar. É importante sentir o ritmo dos dançantes. Claro que, se as pessoas estiverem muito empolgadas com a música, você pode prolongá-la um pouco mais.
02 – Não confunda o público, toque ao menos quatro músicas de um mesmo estilo. Caso contrário, as pessoas não saberão o que poderá vir com a próxima música. Além disso, alguns podem achar chato, já que não terá tempo das pessoas assimilarem e sentirem o ritmo.
03 – No início da sua performance, dê preferência a duas músicas mais lentas. Se também for início de festa, as pessoas vão estar recém chegando, menos entrosadas. Nesse sentido, o ritmo mais lento da música vai combinar com a ocasião. Aos poucos, escolha músicas mais velozes. Porém, de jeito algum, volte a tocar uma música lenta, porque senão o pessoal vai desanimar e ir embora.
04 – É importante ter um estilo e mostrá-lo. Por isso, toque o seu estilo e permanece nele o máximo que você puder, caso perceba que as pessoas estão gostando. É bem provável que quem estiver na pista de dança goste, ou se acostume, uma vez que o ser humano se acostuma fácil com a repetição sonora.
05 – Não faça o que você não sabe. A melhor forma de fazer experiências, com certeza, não é durante a festa. Caso mixar na batida ainda não seja o seu forte, não tente, senão as pessoas vão se irritar com duas músicas que não combinam. Uma opção é usar o fade out, echo out ou até locução no microfone. Além disso, tenha em mente uma lista com as próximas cinco músicas que você vai tocar na sequência. Assim, seu set estará mais seguro para os imprevistos. Caso alguém peça uma música, não toque ela de imediato, dê uma segurada e toque a música apenas se tiver relação com o som que você está apresentando.

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Não é o dinheiro, estúpido


Não paute sua vida pelo dinheiro: seja fascinado pelo realizar e o dinheiro virá como consequência

SOU, COM FREQUÊNCIA, chamado a fazer palestras para turmas de formandos. Orgulha-me poder orientar jovens em seus primeiros passos profissionais.

Há uma palestra que alguns podem conhecer já pela web, mas queria compartilhar seus fundamentos com os leitores da coluna.

Sempre digo que a atitude quente é muito mais importante do que o conhecimento frio.

Acumular conhecimento é nobre e necessário, mas sem atitude, sem personalidade, você, no fundo, não será muito diferente daquele personagem de Charles Chaplin apertando parafusos numa planta industrial do século passado.

É preciso, antes de tudo, se envolver com o trabalho, amar o seu ofício com todo o coração.

Não paute sua vida nem sua carreira pelo dinheiro. Seja fascinado pelo realizar, que o dinheiro virá como consequência.

Quem pensa só em dinheiro não consegue sequer ser um grande bandido ou um grande canalha. Napoleão não conquistou a Europa por dinheiro. Michelangelo não passou 16 anos pintando a Capela Sistina por dinheiro.

E, geralmente, os que só pensam nele não o ganham. Porque são incapazes de sonhar. Tudo o que fica pronto na vida foi antes construído na alma.

A propósito, lembro-me de um diálogo extraordinário entre uma freira americana cuidando de leprosos no Pacífico e um milionário texano. O milionário, vendo-a tratar dos leprosos, diz: "Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo". E ela responde: "Eu também não, meu filho".

Não estou fazendo com isso nenhuma apologia à pobreza, muito pelo contrário. Digo apenas que pensar e realizar têm trazido mais fortuna do que pensar em fortuna.

Meu segundo conselho: pense no seu país. Porque, principalmente hoje, pensar em todos é a melhor maneira de pensar em si.

Era muito difícil viver numa nação onde a maioria morria de fome e a minoria morria de medo. Hoje o país oferece oportunidades a todos.

A estabilidade econômica e a democracia mostraram o óbvio: que ricos e pobres vão enriquecer juntos no Brasil. A inclusão é nosso único caminho. Meu terceiro conselho vem diretamente da Bíblia: seja quente ou seja frio, não seja morno que eu vomito. É exatamente isso que está escrito na carta de Laodiceia.

É preferível o erro à omissão; o fracasso ao tédio; o escândalo ao vazio. Porque já li livros e vi filmes sobre a tristeza, a tragédia, o fracasso. Mas ninguém narra o ócio, a acomodação, o não fazer, o remanso (ou narra e fica muito chato!).

Colabore com seu biógrafo: faça, erre, tente, falhe, lute. Mas, por favor, não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidade de ter vivido.

Tenho consciência de que cada homem foi feito para fazer história.

Que todo homem é um milagre e traz em si uma evolução. Que é mais do que sexo ou dinheiro.

Você foi criado para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, caminhando sempre com um saco de interrogações numa mão e uma caixa de possibilidades na outra. Não dê férias para os seus pés.

Não se sente e passe a ser analista da vida alheia, espectador do mundo, comentarista do cotidiano, dessas pessoas que vivem a dizer: "Eu não disse? Eu sabia!".

Toda família tem um tio batalhador e bem de vida que, durante o almoço de domingo, tem de aguentar aquele outro tio muito inteligente e fracassado contar tudo o que faria, apenas se fizesse alguma coisa.

Chega dos poetas não publicados, de empresários de mesa de bar, de pessoas que fazem coisas fantásticas toda sexta à noite, todo sábado e todo domingo, mas que na segunda-feira não sabem concretizar o que falam. Porque não sabem ansiar, não sabem perder a pose, não sabem recomeçar. Porque não sabem trabalhar.

Só o trabalho lhe leva a conhecer pessoas e mundos que os acomodados não conhecerão. E isso se chama "sucesso".

Seja sempre você mesmo, mas não seja sempre o mesmo.

Tão importante quanto inventar-se é reinventar-se. Eu era gordo, fiquei magro. Era criativo, virei empreendedor. Era baiano, virei também carioca, paulista, nova-iorquino, global.

Mas o mundo só vai querer ouvir você se você falar alguma coisa para ele. O que você tem a dizer para o mundo?


NIZAN GUANAES, publicitário e presidente do Grupo ABC

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