Conjunto de forças internas que mobilização o indivíduo para atingir um dado objetivo como resposta a um estado de necessidade, carência ou desequilíbrio. A palavra motivação vem do latim movere , que significa "mover". A motivação é, então, aquilo que é susceptível de mover o indivíduo, de o levar a agir para atingir algo (o objetivo), e de lhe produzir um comportamento orientado. Bem, de acordo com as diversas teorias psicológicas, a Motivação pode ser entendida das seguintes formas:
I – TEORIA BASEADA NO CONCEITO DE INSTINTOS: No início do século XX, os psicólogos atribuíam o comportamento aos instintos – padrões de comportamentos específicos e inatos, que caracterizavam toda uma espécie. Em 1890, William James compilou uma lista de instintos humanos: caça, competição, medo,curiosidade, timidez, amor, vergonha e ressentimento. Mas por volta dos anos 20, a teoria dos instintos deixou de ser usada para explicar o comportamento humano por três motivos: Os comportamentos humanos mais importantes são aprendidos; Raramente o comportamento humano é rígido, inflexível, imutável e encontrado em toda espécie, como é o caso do instinto; atribuir todo possível comportamento humano a um instinto correspondente não explica nada. Assim, por volta de 1900, os psicólogos buscaram explicações mais plausíveis para o comportamento humano.
II – TEORIA DOS IMPULSOS: Uma visão alternativa da motivação afirma que as necessidades corporais criam um estado de tensão ou estimulação chamado impulso. De acordo com a teoria da redução de impulsos , o comportamento motivado é uma tentativa de reduzir esse desagradável estado de tensão do corpo e fazer com ele retorne ao estado de homeostase, ou equilíbrio. De acordo com essa teoria, geralmente os impulsos podem ser divididos em duas categorias: Impulsos Primários: são inatos e encontrados em todos os animais – inclusive no homem – motivam para a sobrevivência da espécie – fome, sede, sexo. Impulsos Secundários: adquiridos por meio da aprendizagem – dinheiro, sucesso,...
III – TEORIA DA ATIVAÇÃO: Segundo a teoria da redução de impulsos, uma vez satisfeitos,isto é, não mais ativos o homem não buscaria mais nada a não ser descansar; pois não haveria mais nenhuma motivação. Por isso, alguns psicólogos sugeriram a teoria da ativação – a ativação se refere a um estado de alerta. O nível de ativação que ocorre em um determinado momento se apresenta ao longo de um continuum. Numa ponta estão estado de alerta máximo; na outra o sono; assim a motivação pode ser ativada por um desejo de reduzir o estado de ativação; e em outros de intensificá-lo. De acordo com esta teoria, cada indivíduo teria um nível ótimo de ativação que varia de uma situação para outra e ao longo do dia; e o comportamento seria motivado pelo desejo de manter um nível ótimo de ativação. IV
– MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA E EXTRÍNSECA: Motivação Intrínseca – diz respeito às recompensas que se originam da atividade em si – o próprio comportamento é intrinsecamente recompensador. Motivação Extrínseca – se refere as recompensas que não são obtidas da atividade mas em conseqüência da atividade.
Ciclo motivacional
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1.Necessidade. É o motivo, a razão de ser da ação. É provocada por um estado de desequilíbrio devido a uma carência ou privação (ex.falta de alimento no organismo).
2.Impulso ou pulsão. É a atividade desenvolvida pela necessidade ou motivo, isto é, a energia interna que impele o indivíduo a agir num dado sentido. (Ex.força que move o indivíduo para obter comida).
3.Resposta. É a atividade desenvolvida e desencadeada pela pulsão para atingir algo. (ex.procurar comida).
4.Incentivo. É o objetivo para o qual se orienta a acção. (Ex. ingerir o alimento).
5.Sociedade. É a satisfação decorrente de se ter atingido o objetivo pretendido (depois de se ter ingerido o alimento, a fome desaparece).
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Este comportamento sequencial volta a repetir-se sempre que se repete a necessidade que o provoca.
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Tipos de Motivação
Não existe uma classificação para as motivações, mas várias. As motivações podem classificar-se em dois grandes grupos:
1. Motivações fisiológicas (primárias, básicas, biológicas, orgânicas): as que estão ligadas à sobrevivência do organismo e não resultam de uma aprendizagem. Elas provocam no organismo certos impulsos para o restabelecimento do seu equilíbrio. Estas motivações encontram-se estreitamente ligadas com determinado estado interno do organismo. Exemplos: respiração, fome, sede, sexo, evitar o frio e o calor, sono, etc. A homeostasia designa o mecanismo que regulação o equilíbrio interno do organismo.
Ciclo motivacional
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1.Necessidade. É o motivo, a razão de ser da ação. É provocada por um estado de desequilíbrio devido a uma carência ou privação (ex.falta de alimento no organismo).
2.Impulso ou pulsão. É a atividade desenvolvida pela necessidade ou motivo, isto é, a energia interna que impele o indivíduo a agir num dado sentido. (Ex.força que move o indivíduo para obter comida).
3.Resposta. É a atividade desenvolvida e desencadeada pela pulsão para atingir algo. (ex.procurar comida).
4.Incentivo. É o objetivo para o qual se orienta a acção. (Ex. ingerir o alimento).
5.Sociedade. É a satisfação decorrente de se ter atingido o objetivo pretendido (depois de se ter ingerido o alimento, a fome desaparece).
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Este comportamento sequencial volta a repetir-se sempre que se repete a necessidade que o provoca.
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Tipos de Motivação
Não existe uma classificação para as motivações, mas várias. As motivações podem classificar-se em dois grandes grupos:
1. Motivações fisiológicas (primárias, básicas, biológicas, orgânicas): as que estão ligadas à sobrevivência do organismo e não resultam de uma aprendizagem. Elas provocam no organismo certos impulsos para o restabelecimento do seu equilíbrio. Estas motivações encontram-se estreitamente ligadas com determinado estado interno do organismo. Exemplos: respiração, fome, sede, sexo, evitar o frio e o calor, sono, etc. A homeostasia designa o mecanismo que regulação o equilíbrio interno do organismo.
2. Motivações sociais (secundárias, culturais): as que dependem essencialmente de aprendizagens, isto é, foram adquiridas no processo de socialização. Exemplos: Necessidade de convivência (afiliação), de reconhecimento, de êxito social, de segurança, etc. Este grupo pode ser subdividido, por exemplo, entre motivações sociais centradas no indivíduo e ou centradas na sociedade.
a) Centradas no indivíduo (auto-afirmação): desejo de segurança, de ser aceite, de pertencer a um grupo, de alcançar um estatuto social elevado, de enriquecer, etc.
b) Centradas na sociedade (independentes dos nossos interesses particulares): respeito pelo próximo, de solidariedade, de amizade, de amor, etc.
Há que questione esta divisão das motivações, afirmando que todas elas têm um fundo comum: a busca do prazer, o único e verdadeiro motivo de todas as ações humanas.
...
Frustração
Quando o indivíduo está motivado para atingir uma dado objetivo, e por um obstáculo qualquer não o consegue atingir, vive um estado de frustração. Este sentimento de depende de muitos fatores: personalidade do sujeito, idade, natureza da motivação, tipo de obstáculo, etc.
Reações à frustração. Não existe uma reação tipo para determinada frustração, as respostas às frustrações dependem de muito fatores como acima aludimos.
Comportamentos resultantes da frustração :
a) Centradas no indivíduo (auto-afirmação): desejo de segurança, de ser aceite, de pertencer a um grupo, de alcançar um estatuto social elevado, de enriquecer, etc.
b) Centradas na sociedade (independentes dos nossos interesses particulares): respeito pelo próximo, de solidariedade, de amizade, de amor, etc.
Há que questione esta divisão das motivações, afirmando que todas elas têm um fundo comum: a busca do prazer, o único e verdadeiro motivo de todas as ações humanas.
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Frustração
Quando o indivíduo está motivado para atingir uma dado objetivo, e por um obstáculo qualquer não o consegue atingir, vive um estado de frustração. Este sentimento de depende de muitos fatores: personalidade do sujeito, idade, natureza da motivação, tipo de obstáculo, etc.
Reações à frustração. Não existe uma reação tipo para determinada frustração, as respostas às frustrações dependem de muito fatores como acima aludimos.
Comportamentos resultantes da frustração :
1. Agressão (direta ou deslocada). Esta agressão denomina-se direta quando é dirigida contra a fonte que provocou a frustração, e deslocada se dirige para outras outras pessoas ou objetos. Ex. A criança agride o pai que a impede de brincar (agressão direta); A criança proibida de brincar, destrói os brinquedos com que o pai a impede de brincar (agressão deslocada);
Ao longo do processo de socialização, o indivíduo aprende a lidar com as frustrações, inibindo, deslocando, dissimulando, ou compensando as suas manifestações de agressividade. Em situações extremas, o individuo pode dirigir as suas manifestações de agressividade deslocada para ele próprio (auto-agressão).
2. Apatia (indiferença ou inatividade). Face a contínuas frustrações o individuo pode cair na reação apática (indiferença perante a fonte da frustração).A pulsão motivadora do comportamento é reduzida ou eliminada.
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Conflito
Estado de tensão que resulta de uma tensão interior vivida pelo sujeito quando se debate com motivações inconciliáveis.
Kurt Lewin classificou os conflitos em três grupos:
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Conflito
Estado de tensão que resulta de uma tensão interior vivida pelo sujeito quando se debate com motivações inconciliáveis.
Kurt Lewin classificou os conflitos em três grupos:
1. Conflito aproximação/ aproximação. Decisão sobre duas coisas desejáveis, mas incompativeis. Ex.: Escolher entre uma festa e uma viagem;
2. Conflito afastamento/ aproximação. Decisão sobre algo que comporta aspecto positivos, mas também negativos. Ex. Fazer uma viagem, mas ficar sem dinheiro.
3. Conflito afastamento/ afastamento. Decisão sobre duas coisas igualmente desagradáveis, mas inevitáveis. Ex.: Para uma criança- comer a sopa ou ir para a cama;
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Teorias da Motivação
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Teorias da Motivação
1. Teoria de Abraham Maslow. Este psicólogo, fundador da psicologia humanista, descreve o processo como o indivíduo passa das necessidades básicas, como alimentar-se, a necessidades superiores como as cognitivas ou estéticas. Maslow estabelece uma estrutura hierarquia das necessidades partindo da ideia que se não se satisfaz uma necessidade básica, torna-se impossível satisfazer outras de ordem superior.Se temos fome (necessidade fisiológica), por exemplo, somos incapazes de nos concentrarmos em atividades estéticas.Esta ideia aplica-a a todas as atividades da vida humana, afirmando também que todos os homens aspiram à auto-realização plena das suas potencialidades.
Hierarquia das motivações (por ordem crescente):
1. Necessidades fisiológicas (água, luz solar, alimento,oxigênio, sexo, alojamento);
2. Necessidades de segurança (estar livre do medo e das ameaças, de não depender de ninguém, de autonomia, de não estar abandonado, de proteção, de confidencialidade, de intimidade, de viver num ambiente equilibrado);
3. Necessidades de afeto ou de pertença (afiliação, afeto, companheirismo, relações interpesssoais, conforto, comunicação, dar e receber amor);
4. Necessidades de prestígio e estima social (respeito pela própria dignidade pessoal, elogio merecido, auto-estima, individualidade, identidade sexual, identidade sexual, reconhecimento);
5. Necessidades de auto-realização e criatividade (auto-expressão, utilidade, criatividade, produção, diversão e ócio);
6. Cognitivas e de curiosidade, de conhecer o mundo (saber, inteligência, estudo, compreensão, estimulação, valia pessoal);
7. Estéticas (realização de possibilidades, autonomia pessoal, ordem, beleza, intimidade, verdade, objetivos espirituais).
2. Teoria Psicanalíticas. O comportamento do indivíduo é motivado por uma energia libidinal, que se manifesta sob a forma de pulsões. A satisfação desta pulsões diminuem a tensão no indivíduo, mas também produzem prazer.Nem sempre esta satisfação se revela aceitável, o que origina frustrações e conflitos.
A fim de evitar as frustrações e os conflitos, e tendo em vista diminuir a tensão interna, os mecanismos de controlo do ego (Eu), recorrem a várias estratégias para a controlarem estas tensões e obterem alguma satisfação das pulsões Na maior parte tratam-se de respostas elaboradas pelo inconsciente, sem que o individuo se dê conta disso.
Principais mecanismo de defesa do ego :
- Recalcamento : Processo de esquecimento inconsciente de lembranças desagradáveis. Os desejos e sentimentos inaceitáveis são mantidos no inconsciente.
- Repressão: Processo voluntário e consciente pelo qual o indivíduo esquece ou repele da consciência lembranças desagradáveis.
- Regressão: Retorno do indivíduo a formas de comportamento próprias de uma idade inferior à sua, nomeadamente a aquelas em que se sentia seguro e confiante.
- Projeção: Os desejos próprios são atribuídos a outras pessoas. O individuo atribui a outros desejos que são seus.
- Identificação. Adoção de comportamentos daqueles que nos impressionam e se nos impõe como modelos de comportamento.
- Sublimação: Substituição do objetivo da pulsão por outro socialmente aceite e estimável. Deste modo o desejo é satisfeito de modo indireto.
- Racionalização: Justificação, à posteriori, com o intuito de evitar sentimentos de inferioridade que ponham em risco a auto-estima.
- Compensação: Realização de atividades inferiores para compensar outras tidas como superiores, mas face às mesmas o indivíduo manifesta medos ou assume certas incapacidades para a sua realização.
- Transferência: Mudança de um objeto proibido das pulsões para outro, relacionado com aquele, mas socialmente aceitável e socialmente aceitável.
- Fantasia.
Fonte: http://www.brasilescola.com/psicologia/motivacao-psicologica.htm
http://filotestes.no.sapo.pt/psicMotivacao.html
A fim de evitar as frustrações e os conflitos, e tendo em vista diminuir a tensão interna, os mecanismos de controlo do ego (Eu), recorrem a várias estratégias para a controlarem estas tensões e obterem alguma satisfação das pulsões Na maior parte tratam-se de respostas elaboradas pelo inconsciente, sem que o individuo se dê conta disso.
Principais mecanismo de defesa do ego :
- Recalcamento : Processo de esquecimento inconsciente de lembranças desagradáveis. Os desejos e sentimentos inaceitáveis são mantidos no inconsciente.
- Repressão: Processo voluntário e consciente pelo qual o indivíduo esquece ou repele da consciência lembranças desagradáveis.
- Regressão: Retorno do indivíduo a formas de comportamento próprias de uma idade inferior à sua, nomeadamente a aquelas em que se sentia seguro e confiante.
- Projeção: Os desejos próprios são atribuídos a outras pessoas. O individuo atribui a outros desejos que são seus.
- Identificação. Adoção de comportamentos daqueles que nos impressionam e se nos impõe como modelos de comportamento.
- Sublimação: Substituição do objetivo da pulsão por outro socialmente aceite e estimável. Deste modo o desejo é satisfeito de modo indireto.
- Racionalização: Justificação, à posteriori, com o intuito de evitar sentimentos de inferioridade que ponham em risco a auto-estima.
- Compensação: Realização de atividades inferiores para compensar outras tidas como superiores, mas face às mesmas o indivíduo manifesta medos ou assume certas incapacidades para a sua realização.
- Transferência: Mudança de um objeto proibido das pulsões para outro, relacionado com aquele, mas socialmente aceitável e socialmente aceitável.
- Fantasia.
Fonte: http://www.brasilescola.com/psicologia/motivacao-psicologica.htm
http://filotestes.no.sapo.pt/psicMotivacao.html
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