Com o objetivo de fazer com que a sociedade reflita sobre a situação do idoso e se organize para atendê-los com dignidade e respeito, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu 1° de outubro como o Dia Internacional do Idoso. Desde que a data foi criada, em 2003, em referência ao dia da aprovação do Estatuto do Idoso, muitas conquistas foram alcançadas, mas ainda há muito para ser feito.
Entre os direitos fundamentais elencados no Estatuto estão condições dignas de moradia, assistência médica, transporte, inclusão e participação social. Além disso, o idoso também precisa estar bem com sua aparência. Como em todas as fases da vida, há uma transformação do corpo, que não precisa ser para pior. Assim como os cuidados com a higiene e a alimentação, cuidar da aparência também é importante para se sentir bem.
Foi pensando em facilitar a vida dos idosos, dos cuidadores, familiares ou profissionais, que Vanda Calgaro criou a inovadora grife para idosos ativos e com necessidades especiais. “Após mais de 20 anos trabalhando com pessoas idosas percebi que não havia roupas próprias para um cadeirante, por exemplo”, explica Vanda Calgaro, proprietária de uma casa de repouso há mais de 20 anos e também idealizadora da grife Sharisma.
Segundo o Censo 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pessoas com mais de 65 anos correspondem a 7,4% da população. Como são considerados idosos maiores de 60 anos, esse número é ainda maior. Mesmo assim, não havia nenhuma marca de roupas especializada nas dificuldades desta parcela da população, a grife Sharisma é a primeira do Brasil.
“Nos preocupamos em criar aberturas que sejam confortáveis para o idoso e ajudem os cuidadores. Também pesquisamos tecidos, aviamentos e complementos que melhor se adaptam as necessidades da terceira idade, levando-se em conta saúde, segurança e mobilidade. Além disso, as peças são desenvolvidas dentro das últimas tendências da moda”, conta a idealizadora da grife.
Mais importante do que oferecer comida, moradia e assistência médica, é fazer com que o idoso se sinta incluído na sociedade. Ninguém quer se sentir inútil, um peso para os outros, e só não vai envelhecer quem morrer antes. O Dia do Idoso é para refletir e os outros 364 dias do ano são para cuidar e respeitar as necessidades e desejos destas pessoas que já fizeram tanto durante tantos anos.
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