30 de set. de 2011

Tempo seco faz umidade do ar cair e deixa São Paulo em estado de atenção


Efeitos da baixa umidade   ( R7)
Os efeitos na saúde são imediatos. A sensação é de ressecamento no nariz e garganta, dificuldade para respirar, irritação nos olhos, entre outros sintomas. A baixa umidade pode afetar as vias aéreas e desencadear problemas respiratórios como asma, bronquite e rinite. 

Um estudo divulgado recentemente pela USP (Universidade de São Paulo) revela que em situações de baixa umidade, aumentam os riscos de morte entre idosos que sofrem de problemas respiratórios e cardíacos.
Crianças e idosos tendem a ser mais sensíveis aos problemas causados pelo tempo seco, mas os cuidados devem se estender a toda família. Nesse tipo de situação, longas filas de atendimento são formadas nos postos de saúde e hospitais.
Veja os cuidados para os dias de ar seco
Tome bastante água. Para você ter certeza de que está bebendo a quantidade suficiente de água, tome o dobro do que está acostumado. Por exemplo: se você bebe quatro copos de água por dia, tome oito em dias secos.
Para aumentar a umidade do ar na sua casa, use um umidificador. Se você não tem um aparelho desses, faça o seguinte: molhe uma toalha de banho grande e torça. Pendure a toalha molhada entre duas cadeiras, deixando uma das pontas mergulhada numa bacia ou em um balde cheio d'água.
Use creme hidratante no corpo e no rosto. Se você sentir os lábios secos, use um protetor labial
Preste atenção nas pessoas acima dos 75 anos e nos bebês de até 1 ano. Ofereça bastante água para eles. Bebês que se alimentam exclusivamente do leite materno podem ganhar um pouquinho de água. Se ele estiver inquieto depois da mamada e não se acalmar, ofereça um pouco de água.
Para ter certeza de que as crianças estão bebendo bastante água, ofereça a elas um copo o tempo todo. Depois, observe se elas estão fazendo xixi. Se a criança não está indo ao banheiro frequentemente, ou se, quando vai, faz pouco xixi, isso é um sinal de que ela precisa de mais água.
Atividades físicas ao ar livre e exposição ao sol também devem ser evitadas – principalmente no horário entre as 10h e 16h.
Na hora das refeições, prefira comidas leves: saladas, frutas, verduras, macarrão com molhos leves e pouca carne.

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Não é o dinheiro, estúpido


Não paute sua vida pelo dinheiro: seja fascinado pelo realizar e o dinheiro virá como consequência

SOU, COM FREQUÊNCIA, chamado a fazer palestras para turmas de formandos. Orgulha-me poder orientar jovens em seus primeiros passos profissionais.

Há uma palestra que alguns podem conhecer já pela web, mas queria compartilhar seus fundamentos com os leitores da coluna.

Sempre digo que a atitude quente é muito mais importante do que o conhecimento frio.

Acumular conhecimento é nobre e necessário, mas sem atitude, sem personalidade, você, no fundo, não será muito diferente daquele personagem de Charles Chaplin apertando parafusos numa planta industrial do século passado.

É preciso, antes de tudo, se envolver com o trabalho, amar o seu ofício com todo o coração.

Não paute sua vida nem sua carreira pelo dinheiro. Seja fascinado pelo realizar, que o dinheiro virá como consequência.

Quem pensa só em dinheiro não consegue sequer ser um grande bandido ou um grande canalha. Napoleão não conquistou a Europa por dinheiro. Michelangelo não passou 16 anos pintando a Capela Sistina por dinheiro.

E, geralmente, os que só pensam nele não o ganham. Porque são incapazes de sonhar. Tudo o que fica pronto na vida foi antes construído na alma.

A propósito, lembro-me de um diálogo extraordinário entre uma freira americana cuidando de leprosos no Pacífico e um milionário texano. O milionário, vendo-a tratar dos leprosos, diz: "Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo". E ela responde: "Eu também não, meu filho".

Não estou fazendo com isso nenhuma apologia à pobreza, muito pelo contrário. Digo apenas que pensar e realizar têm trazido mais fortuna do que pensar em fortuna.

Meu segundo conselho: pense no seu país. Porque, principalmente hoje, pensar em todos é a melhor maneira de pensar em si.

Era muito difícil viver numa nação onde a maioria morria de fome e a minoria morria de medo. Hoje o país oferece oportunidades a todos.

A estabilidade econômica e a democracia mostraram o óbvio: que ricos e pobres vão enriquecer juntos no Brasil. A inclusão é nosso único caminho. Meu terceiro conselho vem diretamente da Bíblia: seja quente ou seja frio, não seja morno que eu vomito. É exatamente isso que está escrito na carta de Laodiceia.

É preferível o erro à omissão; o fracasso ao tédio; o escândalo ao vazio. Porque já li livros e vi filmes sobre a tristeza, a tragédia, o fracasso. Mas ninguém narra o ócio, a acomodação, o não fazer, o remanso (ou narra e fica muito chato!).

Colabore com seu biógrafo: faça, erre, tente, falhe, lute. Mas, por favor, não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidade de ter vivido.

Tenho consciência de que cada homem foi feito para fazer história.

Que todo homem é um milagre e traz em si uma evolução. Que é mais do que sexo ou dinheiro.

Você foi criado para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, caminhando sempre com um saco de interrogações numa mão e uma caixa de possibilidades na outra. Não dê férias para os seus pés.

Não se sente e passe a ser analista da vida alheia, espectador do mundo, comentarista do cotidiano, dessas pessoas que vivem a dizer: "Eu não disse? Eu sabia!".

Toda família tem um tio batalhador e bem de vida que, durante o almoço de domingo, tem de aguentar aquele outro tio muito inteligente e fracassado contar tudo o que faria, apenas se fizesse alguma coisa.

Chega dos poetas não publicados, de empresários de mesa de bar, de pessoas que fazem coisas fantásticas toda sexta à noite, todo sábado e todo domingo, mas que na segunda-feira não sabem concretizar o que falam. Porque não sabem ansiar, não sabem perder a pose, não sabem recomeçar. Porque não sabem trabalhar.

Só o trabalho lhe leva a conhecer pessoas e mundos que os acomodados não conhecerão. E isso se chama "sucesso".

Seja sempre você mesmo, mas não seja sempre o mesmo.

Tão importante quanto inventar-se é reinventar-se. Eu era gordo, fiquei magro. Era criativo, virei empreendedor. Era baiano, virei também carioca, paulista, nova-iorquino, global.

Mas o mundo só vai querer ouvir você se você falar alguma coisa para ele. O que você tem a dizer para o mundo?


NIZAN GUANAES, publicitário e presidente do Grupo ABC

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