Ela o conheceu por acaso, sem que nenhum dos dois saibam explicar como aconteceu, num lugar onde estavam a pouco tempo. Parece que guiados pelo destino, como a lua e o sol, próximos ao eclipse.
Conversaram, descobriram coincidências que, naquele momento, os atraiu. Discordaram de poetas, citaram outros, se sintonizaram em poesias.
Curaram as feridas um do outro, se tornaram amigos. Ela se apaixonou..
Ele demorou a notar, ela esperou, se declarou. Ele, sem saber o que fazer, se calou.
O tempo... ah, sempre o tempo! Nem precisou ser muito, bastou um instante, algumas poesias a mais, alguns encontros e coincidências, bastou o jeito dela, pra ele descobrir que também estava apaixonado. Ele se declarou.
Ela, surpresa, chorou. Aquela lágrima, de emoção, que escorria, como o orvalho escorre na pétala da rosa. Escorreu pelo sorriso. Ah, lindo sorriso!
Descobriram a paixão, descobriram o amor. O tempo, ele de novo, fez tudo se encaixar. Os sentimentos, a distância física, muitas vezes superada pelos sonhos, pela vontade, pelo coração.
Descobriram mais que a paixão, descobriram um amor maior, não o da música, mas um amor de almas, um amor puro. Descobriram que, acima de tudo, de tempo, de distância, das dificuldades, dos medos, o amor pode ser maior.
A história não tem fim, porque toda história tem de ter um final feliz? Que o feliz seja no início, no meio, e que não tenha fim.. histórias de amor, não podem ter fim, quando se é real, elas transcendem a história, a realidade, o tempo.
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