26 de set. de 2011


Havia um garoto que queria encontrar-se com Deus. Ele sabia que tinha um longo caminho pela frente. Então encheu sua mochila com pastéis e
guaraná e iniciou a caminhada. Após umas três quadras, encontrou um velhinho sentado em um banco da praça olhando os pássaros. O menino sentou-se próximo a ele,
abriu a mochila, pegou o guaraná e tomou um gole. Ao olhar o velhinho, viu que estava com fome e ofereceu-lhe um pastel. Muito agradecido, aceitou e sorriu ao menino.
Seu sorriso era tão incrível que ele o quis ver de novo; então, deu-lhe guaraná. Mas uma vez o velhinho sorriu. O garoto ficou muito feliz! Ficaram sentados ali sorrindo,
comendo pastel e bebendo guaraná pelo resto da tarde, sem falar um com o outro. Quando começou a escurecer, o menino estava cansado e resolveu voltar para casa.
Porém, antes de sair, deu um grande abraço no velhinho, que sorriu para ele como ninguém havia feito antes. Assim que o jovem entrou em casa, sua mãe, surpresa com
a felicidade estampada na face dele, perguntou: O que você fez hoje que o deixou tão feliz? Ele respondeu: Passei a tarde com Deus. E acrescentou: Você sabe? Ele tem
o sorriso mais bonito que já vi! Enquanto isso, o velhinho chegou em casa radiante, e seu filho indagou: Por onde você esteve? E o que o deixou tão feliz? Ele disse: Comi pastéis e tomei guaraná no parque com Deus. Antes que seu filho pudesse dizer algo, ele falou: Sabe que ele é bem diferente daquele homem grande de barbas brancas que eu sempre imaginei?
Para Refletir

Nunca subestime a força de um sorriso, o poder de uma palavra, a disposição para ouvir, um elogio honesto ou até um ato de carinho. Tudo isso tem o potencial de mudar uma vida. Deus nos usa, e seu amor é refletido em nossas vidas.

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Não é o dinheiro, estúpido


Não paute sua vida pelo dinheiro: seja fascinado pelo realizar e o dinheiro virá como consequência

SOU, COM FREQUÊNCIA, chamado a fazer palestras para turmas de formandos. Orgulha-me poder orientar jovens em seus primeiros passos profissionais.

Há uma palestra que alguns podem conhecer já pela web, mas queria compartilhar seus fundamentos com os leitores da coluna.

Sempre digo que a atitude quente é muito mais importante do que o conhecimento frio.

Acumular conhecimento é nobre e necessário, mas sem atitude, sem personalidade, você, no fundo, não será muito diferente daquele personagem de Charles Chaplin apertando parafusos numa planta industrial do século passado.

É preciso, antes de tudo, se envolver com o trabalho, amar o seu ofício com todo o coração.

Não paute sua vida nem sua carreira pelo dinheiro. Seja fascinado pelo realizar, que o dinheiro virá como consequência.

Quem pensa só em dinheiro não consegue sequer ser um grande bandido ou um grande canalha. Napoleão não conquistou a Europa por dinheiro. Michelangelo não passou 16 anos pintando a Capela Sistina por dinheiro.

E, geralmente, os que só pensam nele não o ganham. Porque são incapazes de sonhar. Tudo o que fica pronto na vida foi antes construído na alma.

A propósito, lembro-me de um diálogo extraordinário entre uma freira americana cuidando de leprosos no Pacífico e um milionário texano. O milionário, vendo-a tratar dos leprosos, diz: "Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo". E ela responde: "Eu também não, meu filho".

Não estou fazendo com isso nenhuma apologia à pobreza, muito pelo contrário. Digo apenas que pensar e realizar têm trazido mais fortuna do que pensar em fortuna.

Meu segundo conselho: pense no seu país. Porque, principalmente hoje, pensar em todos é a melhor maneira de pensar em si.

Era muito difícil viver numa nação onde a maioria morria de fome e a minoria morria de medo. Hoje o país oferece oportunidades a todos.

A estabilidade econômica e a democracia mostraram o óbvio: que ricos e pobres vão enriquecer juntos no Brasil. A inclusão é nosso único caminho. Meu terceiro conselho vem diretamente da Bíblia: seja quente ou seja frio, não seja morno que eu vomito. É exatamente isso que está escrito na carta de Laodiceia.

É preferível o erro à omissão; o fracasso ao tédio; o escândalo ao vazio. Porque já li livros e vi filmes sobre a tristeza, a tragédia, o fracasso. Mas ninguém narra o ócio, a acomodação, o não fazer, o remanso (ou narra e fica muito chato!).

Colabore com seu biógrafo: faça, erre, tente, falhe, lute. Mas, por favor, não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidade de ter vivido.

Tenho consciência de que cada homem foi feito para fazer história.

Que todo homem é um milagre e traz em si uma evolução. Que é mais do que sexo ou dinheiro.

Você foi criado para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, caminhando sempre com um saco de interrogações numa mão e uma caixa de possibilidades na outra. Não dê férias para os seus pés.

Não se sente e passe a ser analista da vida alheia, espectador do mundo, comentarista do cotidiano, dessas pessoas que vivem a dizer: "Eu não disse? Eu sabia!".

Toda família tem um tio batalhador e bem de vida que, durante o almoço de domingo, tem de aguentar aquele outro tio muito inteligente e fracassado contar tudo o que faria, apenas se fizesse alguma coisa.

Chega dos poetas não publicados, de empresários de mesa de bar, de pessoas que fazem coisas fantásticas toda sexta à noite, todo sábado e todo domingo, mas que na segunda-feira não sabem concretizar o que falam. Porque não sabem ansiar, não sabem perder a pose, não sabem recomeçar. Porque não sabem trabalhar.

Só o trabalho lhe leva a conhecer pessoas e mundos que os acomodados não conhecerão. E isso se chama "sucesso".

Seja sempre você mesmo, mas não seja sempre o mesmo.

Tão importante quanto inventar-se é reinventar-se. Eu era gordo, fiquei magro. Era criativo, virei empreendedor. Era baiano, virei também carioca, paulista, nova-iorquino, global.

Mas o mundo só vai querer ouvir você se você falar alguma coisa para ele. O que você tem a dizer para o mundo?


NIZAN GUANAES, publicitário e presidente do Grupo ABC

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