22 de jun. de 2011

Recicla-me, ou te devoro


Você sabe fazer direitinho a separação do lixo?

RESPONDA AO TESTE E DESCUBRA

1. Isopor deve ser jogado...

a) No latão para coleta de papel.
b) No de vidro, pois é feito de fibra de vidro.
c) No de plástico.

2. Caixas longa-vida devem ser jogadas...

a) No latão para coleta de papel.
b) No de plástico.
c) No de metal porque têm forro de alumínio.

3. Remédios vencidos devem ser descartados...

a) No vaso sanitário.
b) Em um posto de recolhimento.
c) No lixo orgânico, não reciclável.

4. O melhor jeito de descartar um chiclete é...

a) Jogá-lo no asfalto.
b) No lixo plástico.
c) No lixo orgânico.

5. Lâmpadas fluorescentes devem ser...

a) Descartadas como vidro.
b) Descartadas como metal.
c) Devolvidas no lugar de compra.

6. Papel-alumínio é...

a) Metal.
b) Lixo orgânico.
c) Papel, como o próprio nome diz.

7. Madeira deve ser descartada como...

a) Papel (o papel não vem da madeira?!?).
b) Lixo orgânico.
c) Como madeira, ora!

VEJA AS RESPOSTA AQUI

Resposta 1: C.
O isopor, nome comercial do poliestireno expandido, é um plástico. Por precisar passar por trituradores para ser reciclado, ele dá um trabalho extra. Nem todas as recicladoras têm essa tecnologia. Algumas prefeituras, como a de São Paulo, exibem em seu site uma lista de pontos de coleta seletiva e a descrição dos materiais que cada um processa.

Resposta 2: A.

Apesar de levarem plástico e alumínio em sua composição, as caixas longa-vida devem ser descartadas como papel. Na reciclagem seus três materiais são separados mecanicamente e podem virar desde novas caixas até telhas. A Tetra Pak, a maior empresa do ramo, mantém um site, o www.rotadareciclagem.com.br, com os endereços dos principais pontos de reciclagem dessas embalagens no país.

Resposta 3: B.

Cada quilo de remédio descartado na privada pode contaminar até 450 mil litros de água. Grandes redes de farmácias, como a paulista Droga Raia e a gaúcha Panvel, mantêm postos de recolhimento.

Resposta 4: C.

A maioria dos chicletes é feita de resinas derivadas do petróleo. Há quem defenda cuspir as gomas mastigadas no asfalto, o qual por também levar petróleo na receita as "incorporaria". A ideia divide os especialistas. Parte deles concorda. Outros acham que é melhor jogá-los no lixo orgânico - apesar de sua decomposição levar cerca de cinco anos. Afinal, aves podem bicar o chiclete e se sufocar.

Resposta 5: C.

Muito mais econômicas, as lâmpadas fluorescentes são pró-meio ambiente. No entanto, largá-las em qualquer lugar, ou mesmo misturá-las com outros vidros, é perigoso, já que elas são fonte de metais tóxicos, como mercúrio. Grandes fabricantes, como a Osram, oferecem em seu site listas de onde é possível descartar lâmpadas. Isso tende a ficar cada vez mais fácil: a Política Nacional de Resíduos Sólidos, lei que obriga os revendedores a recolher qualquer tipo de lixo que possa ser nocivo à saúde, está em vigor desde o ano passado e prevê pesadas multas para quem não cumpri-la.

Resposta 6: A.

Tanto o papel-alumínio, que serve para envolver alimentos, quanto os recipientes conhecidos como "quentinhas" são perfeitamente recicláveis e podem ser descartados junto com latinhas de refrigerante. Mas, atenção: alumínio engordurado ou com restos de comida não pode ser reciclado. Limpeza nele!

Resposta 7: B e C.

Os resíduos de madeira são uma categoria à parte, à qual são destinados os latões de lixo na cor preta (disponíveis em parte dos locais de coleta seletiva). Os restos maiores podem ser moídos e reciclados para fazer móveis conhecidos como "de aglomerados de madeira". Já o microlixo (palitos de sorvete, raspas de apontador e pequenos galhos) deve ser descartado no latão orgânico.

Fontes: Consultoria Menos LixoProjeto Descarte Consciente; Polita Gonçalves, consultora socioambiental do site lixo e conselheira do fórum estadual Lixo e Cidadania do Rio de Janeiro

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Não é o dinheiro, estúpido


Não paute sua vida pelo dinheiro: seja fascinado pelo realizar e o dinheiro virá como consequência

SOU, COM FREQUÊNCIA, chamado a fazer palestras para turmas de formandos. Orgulha-me poder orientar jovens em seus primeiros passos profissionais.

Há uma palestra que alguns podem conhecer já pela web, mas queria compartilhar seus fundamentos com os leitores da coluna.

Sempre digo que a atitude quente é muito mais importante do que o conhecimento frio.

Acumular conhecimento é nobre e necessário, mas sem atitude, sem personalidade, você, no fundo, não será muito diferente daquele personagem de Charles Chaplin apertando parafusos numa planta industrial do século passado.

É preciso, antes de tudo, se envolver com o trabalho, amar o seu ofício com todo o coração.

Não paute sua vida nem sua carreira pelo dinheiro. Seja fascinado pelo realizar, que o dinheiro virá como consequência.

Quem pensa só em dinheiro não consegue sequer ser um grande bandido ou um grande canalha. Napoleão não conquistou a Europa por dinheiro. Michelangelo não passou 16 anos pintando a Capela Sistina por dinheiro.

E, geralmente, os que só pensam nele não o ganham. Porque são incapazes de sonhar. Tudo o que fica pronto na vida foi antes construído na alma.

A propósito, lembro-me de um diálogo extraordinário entre uma freira americana cuidando de leprosos no Pacífico e um milionário texano. O milionário, vendo-a tratar dos leprosos, diz: "Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo". E ela responde: "Eu também não, meu filho".

Não estou fazendo com isso nenhuma apologia à pobreza, muito pelo contrário. Digo apenas que pensar e realizar têm trazido mais fortuna do que pensar em fortuna.

Meu segundo conselho: pense no seu país. Porque, principalmente hoje, pensar em todos é a melhor maneira de pensar em si.

Era muito difícil viver numa nação onde a maioria morria de fome e a minoria morria de medo. Hoje o país oferece oportunidades a todos.

A estabilidade econômica e a democracia mostraram o óbvio: que ricos e pobres vão enriquecer juntos no Brasil. A inclusão é nosso único caminho. Meu terceiro conselho vem diretamente da Bíblia: seja quente ou seja frio, não seja morno que eu vomito. É exatamente isso que está escrito na carta de Laodiceia.

É preferível o erro à omissão; o fracasso ao tédio; o escândalo ao vazio. Porque já li livros e vi filmes sobre a tristeza, a tragédia, o fracasso. Mas ninguém narra o ócio, a acomodação, o não fazer, o remanso (ou narra e fica muito chato!).

Colabore com seu biógrafo: faça, erre, tente, falhe, lute. Mas, por favor, não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidade de ter vivido.

Tenho consciência de que cada homem foi feito para fazer história.

Que todo homem é um milagre e traz em si uma evolução. Que é mais do que sexo ou dinheiro.

Você foi criado para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, caminhando sempre com um saco de interrogações numa mão e uma caixa de possibilidades na outra. Não dê férias para os seus pés.

Não se sente e passe a ser analista da vida alheia, espectador do mundo, comentarista do cotidiano, dessas pessoas que vivem a dizer: "Eu não disse? Eu sabia!".

Toda família tem um tio batalhador e bem de vida que, durante o almoço de domingo, tem de aguentar aquele outro tio muito inteligente e fracassado contar tudo o que faria, apenas se fizesse alguma coisa.

Chega dos poetas não publicados, de empresários de mesa de bar, de pessoas que fazem coisas fantásticas toda sexta à noite, todo sábado e todo domingo, mas que na segunda-feira não sabem concretizar o que falam. Porque não sabem ansiar, não sabem perder a pose, não sabem recomeçar. Porque não sabem trabalhar.

Só o trabalho lhe leva a conhecer pessoas e mundos que os acomodados não conhecerão. E isso se chama "sucesso".

Seja sempre você mesmo, mas não seja sempre o mesmo.

Tão importante quanto inventar-se é reinventar-se. Eu era gordo, fiquei magro. Era criativo, virei empreendedor. Era baiano, virei também carioca, paulista, nova-iorquino, global.

Mas o mundo só vai querer ouvir você se você falar alguma coisa para ele. O que você tem a dizer para o mundo?


NIZAN GUANAES, publicitário e presidente do Grupo ABC

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