O idoso sob um novo olhar
Tomando o envelhecimento como um processo natural e a velhice como uma categoria construída e socialmente pela modernidade ocidental, verificamos que está havendo uma transformação nesse processo e estágio da velhice.
O direito de ter uma vida prolongada, retardando o envelhecimento biológico tornou-se um problema social reconhecido e legitimidade
Mas ainda prevalece a visão tradicional do idoso como alguém inútil, isolado, em declínio biológico e mental, marcado por um tempo linear com problemas de saúde e na maioria das vezes, dependente física e economicamente de alguém.
É imperativo que se faça a desconstrução desse idoso estigmatizado. Esse estigma encarcera o idoso, calando e excluindo-o do convívio social e profissional.
O novo paradigma do idoso é complexo e tem uma abordagem multidisciplinar.
Edgar Morin, filósofo contemporâneo, nos auxilia na busca desse novo paradigma, quando nos incita a repensar sobre o desenvolvimento humano. Suas reflexões questionam as formas e o conteúdo da sobrevivência humana, e apontam para a necessidade de mudarmos do paradigma do desenvolvimento econômico para a criação da política do homem. É a “busca da humanização” , termo usado por Edgar Morin. E, para reverter este quadro é necessário uma reforma do pensamento.
Deixar de ver o mundo como fomos condicionados a vê-lo, agir diferente, procurando causar uma transformação profunda nas relações humanas: mais respeito, ética e solidariedade.
Assim, urge a REFORMA DO PENSAMENTO em relação a velhice.
Como diz Joel Birman, estudioso do envelhecimento “se esboça a possibilidade de reconhecimento da velhice como sujeito psíquico existente e como agente social” (1993,38).
O NOVO OLHAR sobre o idoso como um NOVO SUJEITO, que não é um velho acomodado, mas com sonhos, desejos, esperanças e com novas necessidades psicológicas, sociais, éticas e políticas.
É um novo olhar do próprio idoso como sujeito: agindo, falando dele mesmo. Um idoso que vive a sua temporalidade “Kairós” , como afirma o educador Joel Martins, significando que o idoso é o sujeito do tempo, um tempo que ele habita, isto é, que vive o seu presente, sente-o enquanto está vivendo, em direção a um futuro, preservando suas experiências vividas.
É com este olhar diferenciador, que eu, gerontóloga, posiciono-me e questiono uma EDUCAÇÃO PARA O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO,após uma síntese de nossas pesquisas nessa área, procurando levar ao público o pensamento e a fala do idoso, ou seja, gerontólogos como intérpretes do sujeito idoso.
Entendo Que Não Cabe Só Ao Estado Dar As Soluções Nas Questões Relativas Ao Envelhecimento E Velhice. Acredito Que Se Trabalharmos A Mudança De Pensamento Dentro De Cada Lar, Nas Escolas,Daqui Alguns Anos, Conseguiremos Mudar As Visões E Situações Após A Vivência Da Fase Adulta.
A Partir Da Mudança De Pensamento ,Tenho Certeza Que A Velhice Começará A Ser Vista De Forma Diferente, Terá Outra Conotação. As Colocações Que Implicam Em Novas Concepções
O Desenvolvimento Humano Não Deveria Ser Dividido Ou Visto Por Fases Ou Etapas, Mas Sim Como Próprio E Contínuo Do Indivíduo,Como Um Processo.
Entendo Que Essas Colocações Feitas Que Implicam Em Novas Concepções Sobre A Velhice E O Processo De Envelhecimento Devam Ser Amplamente Divulgadas.
É Fundamental Que Seja Feito A Ampliação Do Currículo, Que Se Pense E Se Proponha Uma Reforma Na Alteração Curricular, Onde Seja Incluído Questões Relativas Ao Envelhecimento.É Necessário Que Se Pense E Se Proponha Uma Reforma Urgente,Pois Conforme Dados Estatísticos, O País Está Envelhecendo Rapidamente.
É Dessa Forma, Pela Mudança De Concepções Tradicionais Sobre A Velhice E Elas Sendo Produzidas, Pesquisadas E Divulgadas Nas Escolas Que Entendo A Importância Da Área Da Educação.
O direito de ter uma vida prolongada, retardando o envelhecimento biológico tornou-se um problema social reconhecido e legitimidade
Mas ainda prevalece a visão tradicional do idoso como alguém inútil, isolado, em declínio biológico e mental, marcado por um tempo linear com problemas de saúde e na maioria das vezes, dependente física e economicamente de alguém.
É imperativo que se faça a desconstrução desse idoso estigmatizado. Esse estigma encarcera o idoso, calando e excluindo-o do convívio social e profissional.
O novo paradigma do idoso é complexo e tem uma abordagem multidisciplinar.
Edgar Morin, filósofo contemporâneo, nos auxilia na busca desse novo paradigma, quando nos incita a repensar sobre o desenvolvimento humano. Suas reflexões questionam as formas e o conteúdo da sobrevivência humana, e apontam para a necessidade de mudarmos do paradigma do desenvolvimento econômico para a criação da política do homem. É a “busca da humanização” , termo usado por Edgar Morin. E, para reverter este quadro é necessário uma reforma do pensamento.
Deixar de ver o mundo como fomos condicionados a vê-lo, agir diferente, procurando causar uma transformação profunda nas relações humanas: mais respeito, ética e solidariedade.
Assim, urge a REFORMA DO PENSAMENTO em relação a velhice.
Como diz Joel Birman, estudioso do envelhecimento “se esboça a possibilidade de reconhecimento da velhice como sujeito psíquico existente e como agente social” (1993,38).
O NOVO OLHAR sobre o idoso como um NOVO SUJEITO, que não é um velho acomodado, mas com sonhos, desejos, esperanças e com novas necessidades psicológicas, sociais, éticas e políticas.
É um novo olhar do próprio idoso como sujeito: agindo, falando dele mesmo. Um idoso que vive a sua temporalidade “Kairós” , como afirma o educador Joel Martins, significando que o idoso é o sujeito do tempo, um tempo que ele habita, isto é, que vive o seu presente, sente-o enquanto está vivendo, em direção a um futuro, preservando suas experiências vividas.
É com este olhar diferenciador, que eu, gerontóloga, posiciono-me e questiono uma EDUCAÇÃO PARA O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO,após uma síntese de nossas pesquisas nessa área, procurando levar ao público o pensamento e a fala do idoso, ou seja, gerontólogos como intérpretes do sujeito idoso.
Entendo Que Não Cabe Só Ao Estado Dar As Soluções Nas Questões Relativas Ao Envelhecimento E Velhice. Acredito Que Se Trabalharmos A Mudança De Pensamento Dentro De Cada Lar, Nas Escolas,Daqui Alguns Anos, Conseguiremos Mudar As Visões E Situações Após A Vivência Da Fase Adulta.
A Partir Da Mudança De Pensamento ,Tenho Certeza Que A Velhice Começará A Ser Vista De Forma Diferente, Terá Outra Conotação. As Colocações Que Implicam Em Novas Concepções
O Desenvolvimento Humano Não Deveria Ser Dividido Ou Visto Por Fases Ou Etapas, Mas Sim Como Próprio E Contínuo Do Indivíduo,Como Um Processo.
Entendo Que Essas Colocações Feitas Que Implicam Em Novas Concepções Sobre A Velhice E O Processo De Envelhecimento Devam Ser Amplamente Divulgadas.
É Fundamental Que Seja Feito A Ampliação Do Currículo, Que Se Pense E Se Proponha Uma Reforma Na Alteração Curricular, Onde Seja Incluído Questões Relativas Ao Envelhecimento.É Necessário Que Se Pense E Se Proponha Uma Reforma Urgente,Pois Conforme Dados Estatísticos, O País Está Envelhecendo Rapidamente.
É Dessa Forma, Pela Mudança De Concepções Tradicionais Sobre A Velhice E Elas Sendo Produzidas, Pesquisadas E Divulgadas Nas Escolas Que Entendo A Importância Da Área Da Educação.
Cristina Fogaça
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