11 de mai. de 2011

Saúde também é bem estar ambiental


Sex, 09 de Abril de 2010 10:26
Cada vez mais a questão ambiental é pauta forte nas discussões e produçõescientíficas na área de saúde. Mais uma vez, o Dia Mundial da Saúde (07 de abril) fez a campanha de um tema ligado a esta seara: “Urbanização e Saúde”.

A coordenadora da área de Saúde do Centro de Pós-graduação Pesquisa e Extensão Oswaldo Cruz, professora e doutora Alice Chasin, defende a intensificação dos estudos com foco nos impactos das atividades antrópicas e do meio ambiente na seara da saúde. Essa é uma tendência explícita dos objetos de estudos multidisciplinares, em que o conceito de saúde é expandido, pensado sob um novo paradigma. “Em 2008 o mote Protegendo a saúde frente às mudanças climáticas já apontava para o fortalecimento do conceito da Saúde Ambiental considerada como área da Saúde Pública, que estuda a relação do ambiente com a questão do bem estar biopsicossocial do indivíduo”, lembra Chasin, em entrevista concedida neste mês ao repórter Egídio Oliveira, do site das Faculdades Fiocruz. 

Na matéria, ela explica que, desde a criação da OMS, em 1948, o conceito de Saúde é o de “um completo estado de bem estar físico, mental e social” e destaca que a expansão recente do conceito de saúde abrange o “bem estar emocional e ambiental”. 
“Saúde não é, portanto, somente ausência de doença, mas sim a articulação equilibrada de um  conjunto de realizações nas esferas vitais das quais o ambiente é parte integrante”, diz Chasin ao site da Fiocruz.

As especializações na área da Saúde, que está sob sua coordenação, por exemplo, estão todas alinhadas com o tema proposto este ano pela OMS.  Nelas constam idéias embasadas em sustentabilidade, promoção da saúde e da consciência social. “Temos inclusive um projeto elaborado por um de nossos colaboradores, o professor Fausto Antônio de Azevedo, intitulado Saúde Ambiental, que objetiva a formação de recursos humanos capacitados para a gestão da interface qualidade ambiental e saúde humana, com vistas a integrar equipes multidisciplinares que tratem de estudos e planejamentos da gestão ambiental, assim como identificar e trabalhar com os aspectos de saúde que perpassam a questão ambiental”, informa à reportagem de Egídio Oliveira.

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Não é o dinheiro, estúpido


Não paute sua vida pelo dinheiro: seja fascinado pelo realizar e o dinheiro virá como consequência

SOU, COM FREQUÊNCIA, chamado a fazer palestras para turmas de formandos. Orgulha-me poder orientar jovens em seus primeiros passos profissionais.

Há uma palestra que alguns podem conhecer já pela web, mas queria compartilhar seus fundamentos com os leitores da coluna.

Sempre digo que a atitude quente é muito mais importante do que o conhecimento frio.

Acumular conhecimento é nobre e necessário, mas sem atitude, sem personalidade, você, no fundo, não será muito diferente daquele personagem de Charles Chaplin apertando parafusos numa planta industrial do século passado.

É preciso, antes de tudo, se envolver com o trabalho, amar o seu ofício com todo o coração.

Não paute sua vida nem sua carreira pelo dinheiro. Seja fascinado pelo realizar, que o dinheiro virá como consequência.

Quem pensa só em dinheiro não consegue sequer ser um grande bandido ou um grande canalha. Napoleão não conquistou a Europa por dinheiro. Michelangelo não passou 16 anos pintando a Capela Sistina por dinheiro.

E, geralmente, os que só pensam nele não o ganham. Porque são incapazes de sonhar. Tudo o que fica pronto na vida foi antes construído na alma.

A propósito, lembro-me de um diálogo extraordinário entre uma freira americana cuidando de leprosos no Pacífico e um milionário texano. O milionário, vendo-a tratar dos leprosos, diz: "Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo". E ela responde: "Eu também não, meu filho".

Não estou fazendo com isso nenhuma apologia à pobreza, muito pelo contrário. Digo apenas que pensar e realizar têm trazido mais fortuna do que pensar em fortuna.

Meu segundo conselho: pense no seu país. Porque, principalmente hoje, pensar em todos é a melhor maneira de pensar em si.

Era muito difícil viver numa nação onde a maioria morria de fome e a minoria morria de medo. Hoje o país oferece oportunidades a todos.

A estabilidade econômica e a democracia mostraram o óbvio: que ricos e pobres vão enriquecer juntos no Brasil. A inclusão é nosso único caminho. Meu terceiro conselho vem diretamente da Bíblia: seja quente ou seja frio, não seja morno que eu vomito. É exatamente isso que está escrito na carta de Laodiceia.

É preferível o erro à omissão; o fracasso ao tédio; o escândalo ao vazio. Porque já li livros e vi filmes sobre a tristeza, a tragédia, o fracasso. Mas ninguém narra o ócio, a acomodação, o não fazer, o remanso (ou narra e fica muito chato!).

Colabore com seu biógrafo: faça, erre, tente, falhe, lute. Mas, por favor, não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidade de ter vivido.

Tenho consciência de que cada homem foi feito para fazer história.

Que todo homem é um milagre e traz em si uma evolução. Que é mais do que sexo ou dinheiro.

Você foi criado para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, caminhando sempre com um saco de interrogações numa mão e uma caixa de possibilidades na outra. Não dê férias para os seus pés.

Não se sente e passe a ser analista da vida alheia, espectador do mundo, comentarista do cotidiano, dessas pessoas que vivem a dizer: "Eu não disse? Eu sabia!".

Toda família tem um tio batalhador e bem de vida que, durante o almoço de domingo, tem de aguentar aquele outro tio muito inteligente e fracassado contar tudo o que faria, apenas se fizesse alguma coisa.

Chega dos poetas não publicados, de empresários de mesa de bar, de pessoas que fazem coisas fantásticas toda sexta à noite, todo sábado e todo domingo, mas que na segunda-feira não sabem concretizar o que falam. Porque não sabem ansiar, não sabem perder a pose, não sabem recomeçar. Porque não sabem trabalhar.

Só o trabalho lhe leva a conhecer pessoas e mundos que os acomodados não conhecerão. E isso se chama "sucesso".

Seja sempre você mesmo, mas não seja sempre o mesmo.

Tão importante quanto inventar-se é reinventar-se. Eu era gordo, fiquei magro. Era criativo, virei empreendedor. Era baiano, virei também carioca, paulista, nova-iorquino, global.

Mas o mundo só vai querer ouvir você se você falar alguma coisa para ele. O que você tem a dizer para o mundo?


NIZAN GUANAES, publicitário e presidente do Grupo ABC

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