30 de mai. de 2011

como fazer a luminária de rosas

Você vai precisar de: uma embalagem de desinfetante; 44 rosas de filtro de café , 2m de fio; um soquete como o da foto; um pino macho; um interruptor; dois parafusos pequenos com porca, para fixar o soquete; pistola de cola quente.

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Para a base, use uma embalagem de desinfetante branca (translúcida), redonda ou oval. Não servem as quadradas nem as que têm ranhuras na parte de baixo.
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Corte a embalagem de desinfetante acima da marca que separa a parte de baixo.
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Corte novamente bem junto à marca, com cuidado para dar um bom acabamento. É o acabamento que define um produto bem feito!
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Vire a peça de cabeça para baixo, coloque o soquete no meio e marque o lugar dos dois parafusos. Em seguida faça dois pequenos furos nos lugares marcados. Eu usei um estilete fino para fazer os furinhos. Um prego quente também serve.
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Faça também um furo a 1,5cm da base da luminária, de tamanho suficiente para passar o fio.
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Antes de passar o fio, ligue-o ao soquete e parafuse o soquete na base. Passe o fio para fora e instale o interruptor e o pino macho.
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Se você nunca mexeu com isso, peça ao balconista da loja de material elétrico para explicar como se faz. É muito fácil! Mulheres, coragem: não é preciso ter um cromossomo Y para conseguir.
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Coloque uma boa quantidade de cola quente a cerca de 1 cm do fio. Fixe a rosa imediatamente, antes que a cola esfrie. Ela deve passar um pouquinho da linha da base.
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Marque (mentalmente) o local da rosa de cima, alinhado à rosa de baixo. Fixe a rosa de cima. Ela deve passar um pouquinho do topo.
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Não faça marcas com caneta, senão elas aparecem do lado de dentro e a peça fica mal acabada.
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Depois de fixadas as duas primeiras rosas, fica fácil ver o local das outras duas. Cada fileira vertical tem quatro rosas. Elas devem ficar bem juntinhas.
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Depois de completada a primeira fileira, complete as outras fileiras verticais, agora começando sempre do topo. Cuide para que as rosas fiquem bem alinhadas, principalmente as de cima.
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Vá completando as fileiras, sempre com as flores bem juntinhas. Quando passar do meio, verifique o espaço que sobra, para ter certeza de que elas não estão nem folgadas nem apertadas demais.
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Enquanto vai colando, vá retirando aqueles fios de cola quente (sim, são muito chatinhos...). Os resíduos de cola ficam brilhantes e não combinam nada com a peça.
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Pronto! É rápido e fácil! Demorado é fazer as rosinhas, rssss...
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I M P O R T A N T E: USE APENAS LÂMPADA FRIA!
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Coloque um aviso no fundo da luminária, na parte de dentro, para não esquecer desse detalhe –especialmente se for vender ou presentear a peça.
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Não é o dinheiro, estúpido


Não paute sua vida pelo dinheiro: seja fascinado pelo realizar e o dinheiro virá como consequência

SOU, COM FREQUÊNCIA, chamado a fazer palestras para turmas de formandos. Orgulha-me poder orientar jovens em seus primeiros passos profissionais.

Há uma palestra que alguns podem conhecer já pela web, mas queria compartilhar seus fundamentos com os leitores da coluna.

Sempre digo que a atitude quente é muito mais importante do que o conhecimento frio.

Acumular conhecimento é nobre e necessário, mas sem atitude, sem personalidade, você, no fundo, não será muito diferente daquele personagem de Charles Chaplin apertando parafusos numa planta industrial do século passado.

É preciso, antes de tudo, se envolver com o trabalho, amar o seu ofício com todo o coração.

Não paute sua vida nem sua carreira pelo dinheiro. Seja fascinado pelo realizar, que o dinheiro virá como consequência.

Quem pensa só em dinheiro não consegue sequer ser um grande bandido ou um grande canalha. Napoleão não conquistou a Europa por dinheiro. Michelangelo não passou 16 anos pintando a Capela Sistina por dinheiro.

E, geralmente, os que só pensam nele não o ganham. Porque são incapazes de sonhar. Tudo o que fica pronto na vida foi antes construído na alma.

A propósito, lembro-me de um diálogo extraordinário entre uma freira americana cuidando de leprosos no Pacífico e um milionário texano. O milionário, vendo-a tratar dos leprosos, diz: "Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo". E ela responde: "Eu também não, meu filho".

Não estou fazendo com isso nenhuma apologia à pobreza, muito pelo contrário. Digo apenas que pensar e realizar têm trazido mais fortuna do que pensar em fortuna.

Meu segundo conselho: pense no seu país. Porque, principalmente hoje, pensar em todos é a melhor maneira de pensar em si.

Era muito difícil viver numa nação onde a maioria morria de fome e a minoria morria de medo. Hoje o país oferece oportunidades a todos.

A estabilidade econômica e a democracia mostraram o óbvio: que ricos e pobres vão enriquecer juntos no Brasil. A inclusão é nosso único caminho. Meu terceiro conselho vem diretamente da Bíblia: seja quente ou seja frio, não seja morno que eu vomito. É exatamente isso que está escrito na carta de Laodiceia.

É preferível o erro à omissão; o fracasso ao tédio; o escândalo ao vazio. Porque já li livros e vi filmes sobre a tristeza, a tragédia, o fracasso. Mas ninguém narra o ócio, a acomodação, o não fazer, o remanso (ou narra e fica muito chato!).

Colabore com seu biógrafo: faça, erre, tente, falhe, lute. Mas, por favor, não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidade de ter vivido.

Tenho consciência de que cada homem foi feito para fazer história.

Que todo homem é um milagre e traz em si uma evolução. Que é mais do que sexo ou dinheiro.

Você foi criado para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, caminhando sempre com um saco de interrogações numa mão e uma caixa de possibilidades na outra. Não dê férias para os seus pés.

Não se sente e passe a ser analista da vida alheia, espectador do mundo, comentarista do cotidiano, dessas pessoas que vivem a dizer: "Eu não disse? Eu sabia!".

Toda família tem um tio batalhador e bem de vida que, durante o almoço de domingo, tem de aguentar aquele outro tio muito inteligente e fracassado contar tudo o que faria, apenas se fizesse alguma coisa.

Chega dos poetas não publicados, de empresários de mesa de bar, de pessoas que fazem coisas fantásticas toda sexta à noite, todo sábado e todo domingo, mas que na segunda-feira não sabem concretizar o que falam. Porque não sabem ansiar, não sabem perder a pose, não sabem recomeçar. Porque não sabem trabalhar.

Só o trabalho lhe leva a conhecer pessoas e mundos que os acomodados não conhecerão. E isso se chama "sucesso".

Seja sempre você mesmo, mas não seja sempre o mesmo.

Tão importante quanto inventar-se é reinventar-se. Eu era gordo, fiquei magro. Era criativo, virei empreendedor. Era baiano, virei também carioca, paulista, nova-iorquino, global.

Mas o mundo só vai querer ouvir você se você falar alguma coisa para ele. O que você tem a dizer para o mundo?


NIZAN GUANAES, publicitário e presidente do Grupo ABC

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