29 de abr. de 2011

O poder da Música !


Todo ser humano que gosta de música e que ainda preserva o senso crítico já deve ter notado que a música exerce uma grande influência no comportamento das pessoas e certamente deve ter questionado o porque disto acontecer. Há quem discorde e diga que a música não exerce influência no comportamento e personalidade da pessoa e sim que a escolha da música é consequência de sua personalidade. Deixa eu exemplificar pra ficar mais fácil.
Você conhece um cara que é bastante agressivo. Dias depois você descobre que ele gosta de heavy metal e que a banda preferida dele é Slipknot. Então você faz a associação, “ele é assim, agressivo, porque gosta de heavy metal”. Nesse caso a pessoa concorda que a música influência o comportamento do ser humano. E há quem não concorde que a música exerça algum tipo de influência, nesse caso essa pessoa diria, “ele gosta de heavy metal porque é agressivo”.
Eu concordo com a teoria que a música altera a personalidade e estado psíquico da pessoa. Pesquisando sobre o assunto eu encontrei um site muito legal que expõe esse e outros temas relacionados a música em forma de “pelestra escrita”. Dentre os mais de trinta temas expostos no site eu escolhi esse que fala exatamente sobre a influência e o poder da música. Lá no site existe outros temas também relacionados ao poder da música, vale a pena dar uma olhada. Para visitar o site clique aqui.
Espero que alguém leia o texto, e se gostarem comentem. E que bom seria se alguém discordasse da minha opinião a respeito do tema e escrevesse algo defendendo sua tese. Pórem, se isso não acontecer….putz, se isso não acontecer será como dar aula de aritmética a uma turma de quinta série onde todos ficam calados, quando o professor pergunta alguma coisa eles balançam a cabeça e na hora da prova a nota mais alta dentre os alunos da classe é 2,5.
A Música de Força
A música, sem dúvida alguma, exerce uma força sobre o ambiente e especialmente sobre o ser humano, por isto é importante à pessoa dedicar algum tempo em escutá-la e não simplesmente ouvi-la. Muitas são as pessoas que ouvem músicas, mas poucas as que as escutam. Escutar é acompanhar, penetrar, e sentir aquilo que estimula o sentido da audição.
Havendo uma força inerente, a música que se escuta, ou que se toca, deve ser cuidadosamente selecionada; por um lado, para evitar efeitos negativos e, por outro, a fim de promover certo nível de equilíbrio emocional.
Todos os dias, se possível, a pessoa deve dedicar algum tempo à música por várias razões. A fim de que determinados efeitos possam se fazer sentir é preciso que ela seja escutada em alguns dias seguidos a fim de que se processe, e se faça sentir o seu efeito cumulativo. Mesmo que algum tipo de efeito de uma música faça-se sentir desde o primeiro momento, ainda assim, esse efeito, na maioria das vezes, é tênue, por isso para ser obtido um efeito mais intenso é preciso que ela seja repetida. O efeito dos sons é tanto mais intenso e efetivo quanto mais repetidamente ele for escutado. Por esta razão, para que os resultados esperados, tais como de cura, de transe, ou de meditação, é preciso que a música seja repetida um certo número de vezes.
Embora toda música traga em si uma força nem todas têm o mesmo nível de intensidade, o seu poder varia; umas têm pouca força e outras muito. Existem músicas em que se faz presente força de grande intensidade. Estas podem causar efeitos apreciáveis mesmo sem que seja preciso escutá-las vezes seguidas. Isto acontece porque a música tem um efeito como um todo, mas geralmente a força decorre de determinados elementos inerente à sua estrutura, especialmente aqueles relacionados na palestra anterior. Nesse sentido tem grande significação os acordes que tanto podem desarmonizar quanto harmonizar o lado emocional do ouvinte, e mesmo numa única apresentação determinado acordes podem ser repetidos em número suficiente para que a força se faça sentir com grande intensidade.
A chamada música de poder, música de transe, de meditação e de cura, são longas, nelas não existem muitas variações de acordes. Fazem-se sentir poucos acordes que se repetem sucessivamente; vezes são sons produzidos por instrumentos de percussão, vezes trinados de flautas e assim por diante. Esse tipo de musica pode parecer melodicamente monótono, e até mesmo cansativo, e o seria se não ocorressem alterações psíquicas na pessoa que a escuta.
Pelo que foi dito basta para que se perceber o cuidado que se deve ter com os sons em geral e com a música em particular, pois a força pode se apresentar num ou noutro, negativo e positivo. Como já dissemos em outras palestras, o lado negativo da natureza, que não perde oportunidades para levar a efeito os seus intentos, não iria se furtar de fazer uso desse poderoso meio de ação sobre o ser humano.
A boa música tem uma força excepcional no equilíbrio da pessoa. Ela tem o poder de energia, de reduzir os stress, e mesmo de estabelecer o equilíbrio fisiológico. A Bíblia cita que foi a harpa de Davi que tirou o rei Saul de uma depressão. No Talmud, encontramos referências a um aparelho que fazia com que gostas d’água caíssem continuamente em um vaso de metal, criando com isso um som murmurante contínuo que ajudava a pessoa a adormecer e a recuperar-se.
A força da música é reconhecida desde tempo imemorial. Historicamente vamos encontrar evidência disto nos escritos dos filósofos gregos, entre estes Homero, Platão, Plutarco, Aristóteles, e especialmente Pitágoras e seus discípulos. Mencionavam que música podia ser usa-da como agente de cura psíquica. Homero recomendava a música para evitar paixões negativas tais como a ira, o pesar, a preocupação, o medo e a fadiga além de promover uma recreação saudável para a elevação da alma e do corpo. Para Platão, uma cuidadosa regulamentação da música era da mais alta importância para o bem-estar do estado e a saúde do povo. Na opinião de Aristóteles as duas principais funções da música eram servir como catarse das emoções e construir um caráter ético forte.
A filosofia hindu considera a vibração a base de toda a criação e a música audível um espelho da música cósmica. Na Índia, diz-se que foi o deus Shiva quem a música e dança terrena com base na música cósmica e ensinou-a a esposa, a deusa Sri, que então a transmitiu aos demais seres celestiais. A música soou então por todo o céu, mas só chegou à terra quando Brahmâ, ao olhar para o afã e a labuta da vida humana, ficou com pena e deu a música à Terra como o quinto Veda – o Sama Veda.
O que chamamos de música na nossa linguagem cotidiana é apenas uma miniatura da música ou harmonia de todo o universo, que está em ação por trás de todas as coisas e é a fonte e a origem da natureza. É por causa disso que os sábios de todas as épocas consideravam o música como arte sagrada,
Pela música, o vidente pode ver a imagem do todo o universo; e o sábio pode interpretar o segredo e a natureza de seu funcionamento. Desse modo, através da execução de música terrena pode-se experimentar a música cósmica inaudível que é a sua fonte. Ao experimentar a música cósmica, se pode encontrar a libertação do ciclo cármico de nascimento e renascimento. Não há separação entre a música e o sagrado, pois mediante ela se pode experimentar a união com a própria fonte criadora.
Mas como tudo tem dois lados, é evidente que a música caótica ou repressiva deve ser evitada.
Durante todo o dia, deve-se concentrar a atenção na boa música e não em qualquer uma delas indistintamente. É preciso ter cuidado, pois atualmente a quantidade de músicas negativas é muito maior do que o de músicas positivas. Aquelas são tocadas em quase todos os lugares, como, por exemplo, nos locais de trabalho, nos restaurantes, transportes, bares, restaurante, enfim em praticamente todos os lugares onde pessoas reúnem-se. Evitem-se ambientes em que a música pareça inarmônica com a sua maneira de ser.
A música que se estuda pela manhã é especialmente importante, pois o que se ouve em primeiro lugar mais efetivamente impregna a mente, pois continua a ressoar durante todo dia. Somente depois da pessoa adormecer é que os registros mentais tornam-se atenuados.
Com certo tempo a boa música condiciona suavemente uma forma de existência mais centrada o que permite a pessoa manter uma atitude bem positiva e isto por certo influenciará nos pensamentos e mesmo nas atividades físicas, assim como na estabilidade emocional e consequentemente nos relacionamentos interpessoais

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Não é o dinheiro, estúpido


Não paute sua vida pelo dinheiro: seja fascinado pelo realizar e o dinheiro virá como consequência

SOU, COM FREQUÊNCIA, chamado a fazer palestras para turmas de formandos. Orgulha-me poder orientar jovens em seus primeiros passos profissionais.

Há uma palestra que alguns podem conhecer já pela web, mas queria compartilhar seus fundamentos com os leitores da coluna.

Sempre digo que a atitude quente é muito mais importante do que o conhecimento frio.

Acumular conhecimento é nobre e necessário, mas sem atitude, sem personalidade, você, no fundo, não será muito diferente daquele personagem de Charles Chaplin apertando parafusos numa planta industrial do século passado.

É preciso, antes de tudo, se envolver com o trabalho, amar o seu ofício com todo o coração.

Não paute sua vida nem sua carreira pelo dinheiro. Seja fascinado pelo realizar, que o dinheiro virá como consequência.

Quem pensa só em dinheiro não consegue sequer ser um grande bandido ou um grande canalha. Napoleão não conquistou a Europa por dinheiro. Michelangelo não passou 16 anos pintando a Capela Sistina por dinheiro.

E, geralmente, os que só pensam nele não o ganham. Porque são incapazes de sonhar. Tudo o que fica pronto na vida foi antes construído na alma.

A propósito, lembro-me de um diálogo extraordinário entre uma freira americana cuidando de leprosos no Pacífico e um milionário texano. O milionário, vendo-a tratar dos leprosos, diz: "Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo". E ela responde: "Eu também não, meu filho".

Não estou fazendo com isso nenhuma apologia à pobreza, muito pelo contrário. Digo apenas que pensar e realizar têm trazido mais fortuna do que pensar em fortuna.

Meu segundo conselho: pense no seu país. Porque, principalmente hoje, pensar em todos é a melhor maneira de pensar em si.

Era muito difícil viver numa nação onde a maioria morria de fome e a minoria morria de medo. Hoje o país oferece oportunidades a todos.

A estabilidade econômica e a democracia mostraram o óbvio: que ricos e pobres vão enriquecer juntos no Brasil. A inclusão é nosso único caminho. Meu terceiro conselho vem diretamente da Bíblia: seja quente ou seja frio, não seja morno que eu vomito. É exatamente isso que está escrito na carta de Laodiceia.

É preferível o erro à omissão; o fracasso ao tédio; o escândalo ao vazio. Porque já li livros e vi filmes sobre a tristeza, a tragédia, o fracasso. Mas ninguém narra o ócio, a acomodação, o não fazer, o remanso (ou narra e fica muito chato!).

Colabore com seu biógrafo: faça, erre, tente, falhe, lute. Mas, por favor, não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidade de ter vivido.

Tenho consciência de que cada homem foi feito para fazer história.

Que todo homem é um milagre e traz em si uma evolução. Que é mais do que sexo ou dinheiro.

Você foi criado para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, caminhando sempre com um saco de interrogações numa mão e uma caixa de possibilidades na outra. Não dê férias para os seus pés.

Não se sente e passe a ser analista da vida alheia, espectador do mundo, comentarista do cotidiano, dessas pessoas que vivem a dizer: "Eu não disse? Eu sabia!".

Toda família tem um tio batalhador e bem de vida que, durante o almoço de domingo, tem de aguentar aquele outro tio muito inteligente e fracassado contar tudo o que faria, apenas se fizesse alguma coisa.

Chega dos poetas não publicados, de empresários de mesa de bar, de pessoas que fazem coisas fantásticas toda sexta à noite, todo sábado e todo domingo, mas que na segunda-feira não sabem concretizar o que falam. Porque não sabem ansiar, não sabem perder a pose, não sabem recomeçar. Porque não sabem trabalhar.

Só o trabalho lhe leva a conhecer pessoas e mundos que os acomodados não conhecerão. E isso se chama "sucesso".

Seja sempre você mesmo, mas não seja sempre o mesmo.

Tão importante quanto inventar-se é reinventar-se. Eu era gordo, fiquei magro. Era criativo, virei empreendedor. Era baiano, virei também carioca, paulista, nova-iorquino, global.

Mas o mundo só vai querer ouvir você se você falar alguma coisa para ele. O que você tem a dizer para o mundo?


NIZAN GUANAES, publicitário e presidente do Grupo ABC

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