29 de nov. de 2010

PROFISSÃO DJ

Profissão de DJ


Enquanto pessoas se divertem e dançam eles trabalham. Eles também são responsáveis pela animação de festas ou eventos, podem torná-la mais agitada ou calma. No ANTENADOS falamos sobre a profissão Disc Jockey, o famoso DJ... 

A palavra da língua inglesa já entrou até para o dicionário Aurélio. DJ, abreviatura de Disc Jockey, já tem definição na terra conhecida no mundo inteiro pelo ritmo do carnaval e pelos acordes da bossa nova.

O termo, senso comum e muito conhecido, define os artistas técnicos que misturam músicas diferentes para serem ouvidas e dançadas, usando suportes como vinil, CD ou arquivos digitais sonoros.

Os DJ´s surgiram na década de 50, como personagens ainda pouco conhecidos no mundo da música. Pouco conhecidos porque desafiavam tecnologias e sons. Em 1950, por exemplo, não haviam guitarras elétricas nem tão pouco aparelhos de mixagem. Fazer som eletrônico para quem quisesse se divertir era mais que desafio: era criação.

Nos anos 70, boom dos discos de vinil, os disc jockeys entraram de vez para o cenário noturno do primeiro mundo. E com a evolução da transformação do sons, eles se profissionalizaram e deixaram de ser apenas tocadores de vinil.

Com suportes tecnológicos exemplificados pelo aparecimento do CD player, dos primeiros MD´s, da possibilidade de conversão MP3 ou do aparecimento dos moduladores de voz, para citar apenas alguns, eles ampliaram o seu leque de oportunidade e de funções.
A profissão DJ é hoje conhecida e respeitada, e faz parte da programação de quase toda festa. Seja para servir de atração principal ou disputar os holofotes com algum som de banda ao vivo, eles marcam presença e são por muitas vezes, figuras conhecidas nas cidades que trabalham.



Muitos Dj´s são requisitados exatamente pelo reconhecimento do trabalho que fazem nas casas noturnas da cidade. Eles possuem portfólios prontos para serem apresentados para seus contratantes, cartões de visita e sites de divulgação. Desmancham a idéia de que ser DJ é só tocar em festas, para provar que há muito trabalho atrás de cada batida.

Há também a diferença no que diz respeito ao reconhecimento do público. No espaço de uma década, DJ virou uma profissão glamourosa, sinônimo de diversão, fama e dinheiro. A explosão da música eletrônica nos anos 90 deu maior destaque ao sujeito responsável que gira sons nos pickups.

Se antes a figura do DJ era disposta sobre a idéia de um rapaz que entrava pelas portas dos fundos e ficava em um canto do salão montado nos equipamentos, hoje é completamente diferente. Não há mais o "cara do som" e sim profissionais que trabalham sob o status de artista, sobre a luz dos holofotes e com lugar privilegiado na pista.

Esse affair com a badalação e os status chega a ser tão grande que os profissionais da cidade chegam a reclamar que "todo mundo está querendo se transformar em DJ". Segundo a classe, com as facilidades proporcionadas pelas novas tecnologias, muita gente comprou equipamentos e partiu para a concorrência

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Não é o dinheiro, estúpido


Não paute sua vida pelo dinheiro: seja fascinado pelo realizar e o dinheiro virá como consequência

SOU, COM FREQUÊNCIA, chamado a fazer palestras para turmas de formandos. Orgulha-me poder orientar jovens em seus primeiros passos profissionais.

Há uma palestra que alguns podem conhecer já pela web, mas queria compartilhar seus fundamentos com os leitores da coluna.

Sempre digo que a atitude quente é muito mais importante do que o conhecimento frio.

Acumular conhecimento é nobre e necessário, mas sem atitude, sem personalidade, você, no fundo, não será muito diferente daquele personagem de Charles Chaplin apertando parafusos numa planta industrial do século passado.

É preciso, antes de tudo, se envolver com o trabalho, amar o seu ofício com todo o coração.

Não paute sua vida nem sua carreira pelo dinheiro. Seja fascinado pelo realizar, que o dinheiro virá como consequência.

Quem pensa só em dinheiro não consegue sequer ser um grande bandido ou um grande canalha. Napoleão não conquistou a Europa por dinheiro. Michelangelo não passou 16 anos pintando a Capela Sistina por dinheiro.

E, geralmente, os que só pensam nele não o ganham. Porque são incapazes de sonhar. Tudo o que fica pronto na vida foi antes construído na alma.

A propósito, lembro-me de um diálogo extraordinário entre uma freira americana cuidando de leprosos no Pacífico e um milionário texano. O milionário, vendo-a tratar dos leprosos, diz: "Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo". E ela responde: "Eu também não, meu filho".

Não estou fazendo com isso nenhuma apologia à pobreza, muito pelo contrário. Digo apenas que pensar e realizar têm trazido mais fortuna do que pensar em fortuna.

Meu segundo conselho: pense no seu país. Porque, principalmente hoje, pensar em todos é a melhor maneira de pensar em si.

Era muito difícil viver numa nação onde a maioria morria de fome e a minoria morria de medo. Hoje o país oferece oportunidades a todos.

A estabilidade econômica e a democracia mostraram o óbvio: que ricos e pobres vão enriquecer juntos no Brasil. A inclusão é nosso único caminho. Meu terceiro conselho vem diretamente da Bíblia: seja quente ou seja frio, não seja morno que eu vomito. É exatamente isso que está escrito na carta de Laodiceia.

É preferível o erro à omissão; o fracasso ao tédio; o escândalo ao vazio. Porque já li livros e vi filmes sobre a tristeza, a tragédia, o fracasso. Mas ninguém narra o ócio, a acomodação, o não fazer, o remanso (ou narra e fica muito chato!).

Colabore com seu biógrafo: faça, erre, tente, falhe, lute. Mas, por favor, não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidade de ter vivido.

Tenho consciência de que cada homem foi feito para fazer história.

Que todo homem é um milagre e traz em si uma evolução. Que é mais do que sexo ou dinheiro.

Você foi criado para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, caminhando sempre com um saco de interrogações numa mão e uma caixa de possibilidades na outra. Não dê férias para os seus pés.

Não se sente e passe a ser analista da vida alheia, espectador do mundo, comentarista do cotidiano, dessas pessoas que vivem a dizer: "Eu não disse? Eu sabia!".

Toda família tem um tio batalhador e bem de vida que, durante o almoço de domingo, tem de aguentar aquele outro tio muito inteligente e fracassado contar tudo o que faria, apenas se fizesse alguma coisa.

Chega dos poetas não publicados, de empresários de mesa de bar, de pessoas que fazem coisas fantásticas toda sexta à noite, todo sábado e todo domingo, mas que na segunda-feira não sabem concretizar o que falam. Porque não sabem ansiar, não sabem perder a pose, não sabem recomeçar. Porque não sabem trabalhar.

Só o trabalho lhe leva a conhecer pessoas e mundos que os acomodados não conhecerão. E isso se chama "sucesso".

Seja sempre você mesmo, mas não seja sempre o mesmo.

Tão importante quanto inventar-se é reinventar-se. Eu era gordo, fiquei magro. Era criativo, virei empreendedor. Era baiano, virei também carioca, paulista, nova-iorquino, global.

Mas o mundo só vai querer ouvir você se você falar alguma coisa para ele. O que você tem a dizer para o mundo?


NIZAN GUANAES, publicitário e presidente do Grupo ABC

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