7 de out. de 2010

Atividades de recreação ajudam a levantar a autoestima de pacientesInstituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) conta com programa de voluntariado que melhora a qualidade de vida de pacientes internados Para pessoas que estão internadas à espera de uma cirurgia, ou sendo submetidas a tratamentos dolorosos, nada é mais importante do que fazer atividades prazerosas dentro do próprio hospital. Sabendo disso, profissionais do Into (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia) treinam, frequentemente, voluntários para ajudar os pacientes internados com várias atividades educativas e de recreação. A coordenadora do programa de voluntariado do Instituto, Isabela Duarte, explica como é desenvolvido esse trabalho: "Os pacientes que vem para cirurgia, geralmente, de grande porte, ficam muito abalados emocionalmente. O objetivo é, justamente, trabalhar esse emocional, levar um pouquinho de lazer, de recreação e de autoestima. Os pacientes que vão tratar a coluna por exemplo, ficam muito tempo internados e geralmente precisam ficar deitados. Então, a gente faz um corte de cabelo, às vezes, um dia de maquiagem, dia de beleza e fazemos várias atividades de recreação e de lazer." Voluntários dizem ficar gratificados com a ação. Silvio Ferreira Silvestri, um dos comunicadores e participante mais antigo do grupo de voluntariado do Into é exemplo disso. Trabalha no local há 3 anos e passeia pelos corredores distribuindo livros, revistas e fazendo o bem aos pacientes internados. Ele se diverte, emociona-se e ocupa um de seus dias da semana com histórias de vida de pessoas que ele não conhece e que precisam de ajuda. Os pacientes beneficiados pelo programa fazem atividades como artesanato, corte e costura, recreação com brinquedos e jogos para adultos e crianças. Eles também contam com oficinas de confecção de cartões, leitura de livros, assistem a vídeos e ainda contam com um serviço de cabeleireiro. Isabela Duarte ressalta que os voluntários são capacitados para tratar de forma adequada os pacientes. O programa conta, atualmente, com 35 voluntários fixos, 30 alunos de escolas públicas que se revezam e colaboradores de ONGs. A coordenadora explica que, para ser voluntário, é necessário ter mais de 18 anos, documentação regularizada, condições de saúdes física e mental, não ser portador de qualquer dependência química, ter capacidade de enfrentamento de situações, como adoecimento e morte e disponibilidade de tempo de até 3 horas semanais, de 2ª a 6ª feira, das 8 às 17h.

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Não é o dinheiro, estúpido


Não paute sua vida pelo dinheiro: seja fascinado pelo realizar e o dinheiro virá como consequência

SOU, COM FREQUÊNCIA, chamado a fazer palestras para turmas de formandos. Orgulha-me poder orientar jovens em seus primeiros passos profissionais.

Há uma palestra que alguns podem conhecer já pela web, mas queria compartilhar seus fundamentos com os leitores da coluna.

Sempre digo que a atitude quente é muito mais importante do que o conhecimento frio.

Acumular conhecimento é nobre e necessário, mas sem atitude, sem personalidade, você, no fundo, não será muito diferente daquele personagem de Charles Chaplin apertando parafusos numa planta industrial do século passado.

É preciso, antes de tudo, se envolver com o trabalho, amar o seu ofício com todo o coração.

Não paute sua vida nem sua carreira pelo dinheiro. Seja fascinado pelo realizar, que o dinheiro virá como consequência.

Quem pensa só em dinheiro não consegue sequer ser um grande bandido ou um grande canalha. Napoleão não conquistou a Europa por dinheiro. Michelangelo não passou 16 anos pintando a Capela Sistina por dinheiro.

E, geralmente, os que só pensam nele não o ganham. Porque são incapazes de sonhar. Tudo o que fica pronto na vida foi antes construído na alma.

A propósito, lembro-me de um diálogo extraordinário entre uma freira americana cuidando de leprosos no Pacífico e um milionário texano. O milionário, vendo-a tratar dos leprosos, diz: "Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo". E ela responde: "Eu também não, meu filho".

Não estou fazendo com isso nenhuma apologia à pobreza, muito pelo contrário. Digo apenas que pensar e realizar têm trazido mais fortuna do que pensar em fortuna.

Meu segundo conselho: pense no seu país. Porque, principalmente hoje, pensar em todos é a melhor maneira de pensar em si.

Era muito difícil viver numa nação onde a maioria morria de fome e a minoria morria de medo. Hoje o país oferece oportunidades a todos.

A estabilidade econômica e a democracia mostraram o óbvio: que ricos e pobres vão enriquecer juntos no Brasil. A inclusão é nosso único caminho. Meu terceiro conselho vem diretamente da Bíblia: seja quente ou seja frio, não seja morno que eu vomito. É exatamente isso que está escrito na carta de Laodiceia.

É preferível o erro à omissão; o fracasso ao tédio; o escândalo ao vazio. Porque já li livros e vi filmes sobre a tristeza, a tragédia, o fracasso. Mas ninguém narra o ócio, a acomodação, o não fazer, o remanso (ou narra e fica muito chato!).

Colabore com seu biógrafo: faça, erre, tente, falhe, lute. Mas, por favor, não jogue fora, se acomodando, a extraordinária oportunidade de ter vivido.

Tenho consciência de que cada homem foi feito para fazer história.

Que todo homem é um milagre e traz em si uma evolução. Que é mais do que sexo ou dinheiro.

Você foi criado para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, caminhando sempre com um saco de interrogações numa mão e uma caixa de possibilidades na outra. Não dê férias para os seus pés.

Não se sente e passe a ser analista da vida alheia, espectador do mundo, comentarista do cotidiano, dessas pessoas que vivem a dizer: "Eu não disse? Eu sabia!".

Toda família tem um tio batalhador e bem de vida que, durante o almoço de domingo, tem de aguentar aquele outro tio muito inteligente e fracassado contar tudo o que faria, apenas se fizesse alguma coisa.

Chega dos poetas não publicados, de empresários de mesa de bar, de pessoas que fazem coisas fantásticas toda sexta à noite, todo sábado e todo domingo, mas que na segunda-feira não sabem concretizar o que falam. Porque não sabem ansiar, não sabem perder a pose, não sabem recomeçar. Porque não sabem trabalhar.

Só o trabalho lhe leva a conhecer pessoas e mundos que os acomodados não conhecerão. E isso se chama "sucesso".

Seja sempre você mesmo, mas não seja sempre o mesmo.

Tão importante quanto inventar-se é reinventar-se. Eu era gordo, fiquei magro. Era criativo, virei empreendedor. Era baiano, virei também carioca, paulista, nova-iorquino, global.

Mas o mundo só vai querer ouvir você se você falar alguma coisa para ele. O que você tem a dizer para o mundo?


NIZAN GUANAES, publicitário e presidente do Grupo ABC

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